Fábio Sabino tem tido uma época para recordar. Não só a equipa está num bom momento[2º lugar na Série F], como o atleta que é o melhor marcador da Série F com 10 golos em 14 jogos. Um atleta que nem sempre foi aposta para ser um Avançado a correr pelo centro do terreno, jogando mais pelas extremidades ofensivas do terreno. Rápido, guerreiro e bastante astuto, aliado à experiência que o atleta de 29 anos tem vindo a adquirir faz dele sem dúvida um atleta a ter em conta.
Esta semana foi noticia pela sua "veia" goleador através do Jornal "A Bola", sendo consequência também da boa época colectiva que o Caldas tem vindo a fazer esta época.
Fábio Sabino foi entrevistado pelo Sindicato de Jogadores dos Jogadores de Futebol Profissional na qual passamos para que todos possam ler:
“Se me dissessem que ia ser o melhor marcador, não acreditaria”
Fábio Sabino apontou 10 golos em 14 jornadas na série F do CNS.
O avançado português Fábio Sabino, que representa o Caldas, é o melhor marcador da série F do Campeonato Nacional de Seniores (CNS) com 10 golos apontados em 14 jornadas. O jogador de 29 anos admite, em entrevista ao SJPF, que não esperava estar a atravessar este momento.
Contava ser o melhor marcador da série F do CNS nesta fase?Para ser sincero, se me dissessem que por esta altura ia ser o melhor marcador desta série eu não acreditaria, mas sempre tive aquela esperança. Felizmente as coisas têm corrido bem, os golos têm aparecido e isso tem sido importante para mim.
Neste momento, o Caldas está em segundo lugar a um ponto do líder Mafra. Qual é o objectivo para esta temporada, em termos colectivos e individuais?A nível colectivo, um clube como o Caldas tem de pensar sempre em ganhar todos os jogos. Se disser que pensamos na subida é um pouco exagerado, porque há equipas que têm outros argumentos, que são profissionais e nós somos amadores, que nos reunimos ao fim do dia para treinar. Há clubes que têm mais condições para subir de divisão. Nós trabalhamos ao máximo e se pudermos não vamos evitar ir ao play-off de subida.
A nível individual, agora que estou nesta posição gostaria de manter o primeiro lugar na lista de melhores marcadores. Se não conseguir, o que importa é ajudar a equipa com os meus golos e felizmente isso tem acontecido.
Está no Caldas desde 2003, com uma breve passagem pelo Rio Maior na época 2008/09. Por que razão está há tanto tempo na mesma equipa? É o clube do coração?Sim, posso dizer que o Caldas é o clube do meu coração. Felizmente tive a possibilidade de jogar nas camadas jovens do Sporting, mas a nível de seniores representei o Caldas SC e estive uma época no Rio Maior, que me ajudou a crescer bastante como jogador. O Caldas é o clube da minha terra. Já tive outras propostas mas na altura não achei tão vantajosas e tenho estado aqui porque gosto do clube e das pessoas, que me tratam bem e nunca me faltaram com nada. Isso também é muito importante para mim.
Ainda tem o sonho de ser jogador profissional?Nós sonhamos sempre, mas com a minha idade [29 anos] já não é fácil chegar a um patamar superior. Infelizmente no nosso país os clubes optam por jogadores estrangeiros em detrimento de portugueses que têm tanta ou mais qualidade, mas o sonho, como costumo dizer, comanda a vida e quem sabe possa haver uma proposta para a Segunda Liga, devido à época que estou a realizar.
Tem acompanhado o trabalho do SJPF?Sim, tenho acompanhado. Já recorri ao Fundo de Garantia Salarial. Quando estava no Rio Maior não recebia o ordenado e pedimos a ajuda do Sindicato, que correspondeu a tudo. Na minha opinião, o presidente Joaquim Evangelista tem feito um trabalho muito importante pelo futebol português. Muitos jogadores de muitos clubes devem bastante ao presidente do SJPF."
Contava ser o melhor marcador da série F do CNS nesta fase?Para ser sincero, se me dissessem que por esta altura ia ser o melhor marcador desta série eu não acreditaria, mas sempre tive aquela esperança. Felizmente as coisas têm corrido bem, os golos têm aparecido e isso tem sido importante para mim.
Neste momento, o Caldas está em segundo lugar a um ponto do líder Mafra. Qual é o objectivo para esta temporada, em termos colectivos e individuais?A nível colectivo, um clube como o Caldas tem de pensar sempre em ganhar todos os jogos. Se disser que pensamos na subida é um pouco exagerado, porque há equipas que têm outros argumentos, que são profissionais e nós somos amadores, que nos reunimos ao fim do dia para treinar. Há clubes que têm mais condições para subir de divisão. Nós trabalhamos ao máximo e se pudermos não vamos evitar ir ao play-off de subida.
A nível individual, agora que estou nesta posição gostaria de manter o primeiro lugar na lista de melhores marcadores. Se não conseguir, o que importa é ajudar a equipa com os meus golos e felizmente isso tem acontecido.
Está no Caldas desde 2003, com uma breve passagem pelo Rio Maior na época 2008/09. Por que razão está há tanto tempo na mesma equipa? É o clube do coração?Sim, posso dizer que o Caldas é o clube do meu coração. Felizmente tive a possibilidade de jogar nas camadas jovens do Sporting, mas a nível de seniores representei o Caldas SC e estive uma época no Rio Maior, que me ajudou a crescer bastante como jogador. O Caldas é o clube da minha terra. Já tive outras propostas mas na altura não achei tão vantajosas e tenho estado aqui porque gosto do clube e das pessoas, que me tratam bem e nunca me faltaram com nada. Isso também é muito importante para mim.
Ainda tem o sonho de ser jogador profissional?Nós sonhamos sempre, mas com a minha idade [29 anos] já não é fácil chegar a um patamar superior. Infelizmente no nosso país os clubes optam por jogadores estrangeiros em detrimento de portugueses que têm tanta ou mais qualidade, mas o sonho, como costumo dizer, comanda a vida e quem sabe possa haver uma proposta para a Segunda Liga, devido à época que estou a realizar.
Tem acompanhado o trabalho do SJPF?Sim, tenho acompanhado. Já recorri ao Fundo de Garantia Salarial. Quando estava no Rio Maior não recebia o ordenado e pedimos a ajuda do Sindicato, que correspondeu a tudo. Na minha opinião, o presidente Joaquim Evangelista tem feito um trabalho muito importante pelo futebol português. Muitos jogadores de muitos clubes devem bastante ao presidente do SJPF."
Foto: Sindicato de Jogadores dos Jogadores de Futebol Profissional
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